Após o encerramento da assembleia do
último dia 4 de julho, na qual foi aprovada por unanimidade a execução do
projeto de acessibilidade, elaborado pela comissão de obras, alguém fez o
seguinte comentário: “...essa assembleia foi um bom culto”.
Sem dúvida, aquele irmão foi muito
feliz em fazer aquele tipo de observação, pois além das questões técnicas e
administrativas, a assembleia também viveu momentos de alegria, de admiração e
gratidão pelo excelente trabalho da comissão, e de uma gostosa espiritualidade.
Agora, é o momento de nos
defrontarmos com a realidade dos números. Temos 15 meses, já contando com
julho, para arrecadar os recursos necessários que possibilitarão a
concretização dessa importantíssima obra. No final de dezembro, e nos meses de
janeiro e fevereiro, os trabalhos no local onde ficará a torre do elevador
precisam começar. E se tudo der certo, é possível que em agosto de 2016 a obra
seja inaugurada (Nota: o cronograma da obra foi alterado, haja vista que a autorização pela Prefeitura ocorreu somente em junho de 2016).
Quando falamos de acessibilidade,
não estamos apenas tratando de uma “batalha contra degraus” onde atacamos com
rampas e elevador, mas também estamos tratando de acolhimento aos idosos e
pessoas em situação de deficiência. A igreja, enquanto espaço físico de culto e
de encontro, se tornará viável para todos em todas as suas dependências.
O lema de nossa igreja, que está
todos os domingos em nosso boletim acima da data de organização, é “Acolhei-vos
uns aos outros” (Rm.15:7). A concretização desse projeto possibilitará o
acolhimento físico, mas que não pode prescindir de um outro tipo, que é o
acolhimento afetivo. As pessoas precisam ter acesso a lugares onde sejam
valorizadas e amadas simplesmente por aquilo que são, e jamais pelo que tem ou
pelo que fazem. Os nossos corações também precisam estar acessíveis.
Nosso exemplo maior, como sempre, é
Jesus: “Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu
para a glória de Deus”. (Rm.15:7)
“Justificados, pois, mediante a fé,
temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de
quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes;
e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus”. (Rm.5:1,2).
Rev.
Joel Vieira da Silva
Extraído do Boletim 30/2015, acesso em 23/jun/2016
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